sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Resolução 60/2009 do CONSEMA do RS

Em 16 de julho, o Consema do Rio Grande do Sul aprovou a resolução número 60/09. http://www.sema.rs.gov.br/sema/html/res_602009.html .
No texto aprovado, Art. 4º diz o que segue: A extração de águas subterrâneas e autorização para perfuração de poços em áreas abastecidas por rede pública poderão ser autorizadas para lavagens de veículos em postos de combustíveis e serviços, assim como: a) para lavagens de frotas de caminhões, ônibus, veículos leves em estabelecimentos considerados coletivos; e, b) piscinas de uso coletivo.
Entendemos que esta resolução é um retrocesso na tendência mundial que é a de preservar esse bem natural que é de todos. Entretanto, lavar um veículo com água potável fornecida pelas companhias de abastecimento, também não é correto.
O que fica disso tudo é que não há uma fiscalização do que é feito com a água após a lavagem. Vinda de poços artesianos ou da companhia de abastecimento, o certo é a água após a lavagem dos veículos será lançada, em grande parte dos casos no meio ambiente sem nenhum tipo de tratamento.
Estamos no aguardo de uma outra resolução do CONSEMA do estado do Rio Grande do Sul, na qual oriente esses estabelecimentos de lavagem para que tratem esse efluente após a lavagem ou que reusem essa água preservando desta forma o meio ambiente.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Flotação por Ar Dissolvido - FAD - Uma ferramenta para o tratamento de efluentes

A Aquaflot produz Flotadores por Ar Dissolvido (FAD) para as mais diversas aplicações. A grande experiência em pesquisa e em campo no tratamento de água de lavagem de veículos, trouxe algumas inovações que ampliaram a utilização da FAD em tratamento de efluentes.
Frigoríficos, laticínios e empresas com efluentes oriundos de tratamento biológico (tratamento de chorume em aterros sanitário), podem melhorar de forma sensível a eficiência nas suas estações de tratamento.
A flotação por ar dissolvido sempre foi um pouco complicada de operar, muito em função do saturador que era necessário para gerar as microbolhas. A Aquaflot inovou no processo FAD por meio de uma alternativa para o saturador. Agora a geração de microbolhas é obtida utilizando-se uma única bomba (GMB - Gerador de multi bolhas) a qual substiti com eficiência o saturador e com a vantagem de ser muito mais barata, de fácil operação, sem a necessidade de aneis de Rasching, controlador de nível e outros componentes que encareciam e dificultavam o processo.
Portanto, efluentes aonde os contaminantes tem preferência por flotar/flutuar, como por exemplo: graxas, óleos, sólidos suspensos, materia orgânica e outros, podem ser separados de forma eficiente e rápida por meio de flotação por ar dissolvido.
Flotadores já em operação também podem optar por esta nova forma de injetar bolhas de ar no sistema. Consulte a Aquaflot para mais detalhes.
Equipamentos já instalados comprovam essa melhoria.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Decantador de lamelas na indústria cerâmica

Visando a otimização e ampliação do sistema atual de tratamento dos efluentes gerados na unidade de Morro da Fumaça, SC, a empresa Esmalglass Itaca Grupo em parceria com a Aquaflot elaborou um projeto para clarificação dos efluentes com capacidade de 6 m³/h que possibilitasse o descarte dentro dos padrões exigidos pela legislação ambiental.
O projeto previu o aproveitamento e a adaptação de equipamentos e tanques já existente e também a implantação de novas unidades, entre elas um decantador de lamelas em aço inox fornecido pela PHI Indústria de Equipamentos para Tratamento de Efluentes.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Espessador de lamelas

CLARIFICAÇÃO DE EFLUENTES DE MINERAÇÃO

Se cada vez mais tecnologia é aplicada na retirada do carvão, no processo de lavagem do mineral não é diferente. Uma inovação desenvolvida e implantada de forma pioneira nas Empresas Rio Deserto deve proporcionar benefícios ao processo e ao meio ambiente. Desenvolvido em parceria pela equipe técnica das Empresas Rio Deserto, pela Aquaflot, de Porto Alegre/RS, e pela Previmec, de Urussanga/SC, o espessador de lamelas vai substituir as tradicionais bacias de decantação.

Com capacidade para clarificar até 300 metros cúbicos por hora, o espessador de lamelas implantado na Mina Barro Branco, em Lauro Muller, também pode operar como equipamento para tratar a DAM - Drenagem Ácida de Mina

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE DRENAGEM ÁCIDA DE MINA – ETDAM.

Por meio deste sistema, é possível neutralizar o pH da água e devolvê-la ao meio ambiente em boas condições. Na ETDAM das Empresas Rio Deserto é possível tratar até 125 m³/h de drenagem ácida de Mina e o resultado é o efluente dentro dos padrões estabelecidos no Decreto Estadual 14.250/81.

Fonte:
site: http://www.riodeserto.com.br/tecnologia.html

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Tendências do reúso de água em postos de combustíveis

Hoje, os postos de rodovia que não possuem rede de esgoto já são obrigados, pela Resolução 237 do Conama, a dar destino correto – leia-se tratar antes de descartar - a seus efluentes (água utilizada na lavagem de veículos e da pista). Para os postos urbanos, salvo locais onde há lei específica, basta manter uma caixa separadora e efetuar a limpeza regularmente. Porém, em breve todos os estabelecimentos terão de ter sistemas de tratamento, uma vez que somente caixa separadora não garante os padrões de emissão exigidos pela legilação ambiental e isso pode se tornar em uma grande dor de cabeça para os donos desse tipo de estabelecimento pois, a emissão de elfuentes fora dos padrões é crime ambiental.

Já existem diversas leis municipais que instituíram o reuso de água, em cidades como Brasília, Limeira (SP), e em algumas localidades no interior de Santa Catarina. No Rio de Janeiro, há um projeto em tramitação. Em diversas cidades do interior de São Paulo, as prefeituras tendem a implantar leis semelhantes. Na própria capital paulista, a Lei 14.018, de 28 de junho de 2005, que instituiu o Programa Municipal de Conservação e Uso Racional da Água em Edificações, estabelece que todas as edificações devem ter sistemas de reciclagem de água. Novos projetos (incluindo postos revendedores) só são aprovados se incluírem planos para implantação de sistemas de tratamento.

O investimento para aquisição de uma estação de tratamento e reúso por exemplo em um posto que irá abrir, representa menos de 3% de todo o investimento. Além disso, a água da rede urbana pode chegar a custar em algumas cidades, cerca de R$ 20,00 por metro cúbico (valor do metro cúbico da água mais taxa de esgoto), dependendo do consumo, uma vez que no cálculo da conta é usada uma equação exponencial. Trantando e reusando a água de lavagem esse custo fica em torno de R$ 1,50 por metro cúbico. Existem casos em que a conta de água sofreu uma redução de mais de R$ 40.000,00 por mês. O valor gasto com o equipamento mais a obra civil necessária para captar a água antes jogada fora foi recuperado em menos de 4 meses.

Tecnologia para reúso, linhas de financiamento, retorno do investimento tudo isso já é possível. Basta um vislubrar essa grande oportunidade de conciliar meio ambiente com economia de dinheiro. Os exemplos já existem e com muito sucesso.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Reaproveitamento de água agora é lei

Reaproveitamento de água agora é lei!
Lei Municipal 10.506/8 que determina o reaproveitamento de águas das chuvas e águas servidas em novas edificações em Porto Alegre.



A Lei está em fase de regulamentação para ser viabilizada tecnicamente.
O debate no Senge-RS realizado ontem (13/1), levantou algumas questões importantes que deverão ser consideradas na regulamentação para viabilização da Lei como a obrigatoriedade de instalar equipamentos de coleta e armazenamento de água, independente do porte da edificação; a adequação das especificidades técnicas, em termos de custo e equipamentos e como será feito o tratamento e desinfecção da água armazenada.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Tratamento de água em navios

Por Tiago Dias - site www.tratamentodeagua.com.br
A busca por navios não poluentes

Derramamento de óleo, emissão de gases nocivos à saúde e efluentes a bordo: estes são alguns dos poluentes que os transportes marítimos podem emitir. Com legislações ambientais mais rígidas, segmento busca normalizar condições dos navios

Dentro de transportes marítimos, há a contaminação por resíduos como águas gordurosas provenientes de cozinha, lavanderias, banheiros e drenos (conhecida como águas negras e águas cinzas); por partículas derivadas da incineração de lixo (onde emite-se CO e CO2); o próprio lixo sólido (na maioria resíduos orgânicos) e derivações da limpeza dos tanques.
Através dos motores e equipamentosAlém dos resíduos gerados do lixo, há a poluição através dos Acionadores Principais (motores diesel, turbinas a gás, caldeiras, entre outros) e os Sistemas de Geração de Eletricidade (motores de combustão auxiliares e turbogeradores a gás). Dentro de uma embarcação, há preocupação para se trabalhar com os melhores sistemas de motores, direção e manufatura de guinchos. Sistemas de refrigeração são desenvolvidos para a passagem de manufaturados gasosos e sistemas hidráulicos e geram soluções insubstituíveis em condições de dificuldade. “As emissões em serviço dessas máquinas compreendem diversos óxidos, tais como COx (monóxido de carbono em particular), NOx (dióxido de nitrogênio, em particular), SOx (trióxido de enxofre, em particular) e hidrocarbonetos não-queimados”, explica Elson Ferreira Machado, Engenheiro da área de projeto de sistemas ambientais do CPN - Centro de Projetos de Navios da Marinha do Brasil, criado para cuidar da tarefa de projetar uma nova classe de navios e submarinos para utilização militar.Para se ter idéia, esses são os gases mais difíceis para obter a redução de sua emissão, além do dióxido de carbono CO2, principal gás na queima de combustível e principal vilão para o meio ambiente, colaborando para a radical mudança climática do planeta. Poluentes como esses fazem parte de uma lista imensa de gases nocivos. Filtros automáticos são normalmente localizados em módulos de impulso, geralmente a certa distância do motor. Nas aplicações marinhas futuras o espaço do motor será cada vez mais crítico e o sistema desenvolvido necessitará de filtros cada vez mais compactos e livres de vazamento, segundo informações da Parker-Hannifin que, em parceria com a Racor, fabrica filtros para transportes marítimos. Por causa das ramonagens, limpeza dos tubos da fornalha de uma caldeira, há lançamento de resíduos de combustão também, assim como Emissões pelos Tubos Telescópicos, Madres do Leme e Madres das Aletas estabilizadoras, como esclarece Eng. Elson. “Essas emissões são fugas dos lubrificantes usados nesses itens. O projeto de lubrificação, normalmente prevê pressão positiva nesses itens, de forma a garantir que na eventualidade de uma deficiência nos selos associados, a água do mar não venha a ingressar e contaminar o sistema. O problema é que quando esses selos se danificam, o meio ambiente termina contaminado”, explica.Filtros duplos foram desenvolvidos para garantir a operação contínua do direcionamento do motor e lubrificação dos sistemas, como especifica a Parker-Hannifin. Tal produto operado a 200 bar garante a operação contínua em sistemas de alta pressão. O filtro costuma ser uma ótima escolha para sistemas de pressão até 40 bar. Para sistemas de baixa pressão há outros modelos que podem ser especificados, com Elementos Filtrantes de Baixo Impacto no Ambiente - elementos a fim de reduzir o desperdício a bordo. Em qualquer tipo de embarcação há uma extensa lista de filtros utilizados: alguns exemplos são os filtros tipo cesto-simples, filtros tipo cesto-duplo, filtro tipo caixa de lama, sistema de refrigeração de óleo, separação de óleo/água (podendo ter compressor a ar) e filtros de auto-limpeza.João Francisco, do Estaleiro Aliança, empresa que constrói alguns tipos de embarcações à margem da Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro, comenta a importância dos filtros: “Eles são utilizados para prote ger os equipamentos de impurezas e podem ser de aço ou bronze, dependendo evidentemente do diâmetro, do fluido e classe de pressão. O elemento filtrante normalmente é de aço inox.”

Tratamento dos óleos e graxas
Conforme o Anexo I da MARPOL, vários métodos são utilizados para separar o óleo da água das praças de máquinas em navios: Gravitacionais (diferença de peso específico / densidade), Centrífugos – hidrociclones, Coalescedores com módulos de membranas de ultrafiltração, turbo-separador, etc.O óleo por si só está em diversos pontos dos transportes marítimos, inclusive se houver vazamentos eventuais, derramamento de óleo, manobra errada das válvulas ou falha no processo de recebimento e transferência do óleo. Mas o melhor método de serparação água/óleo dentro de um navio é a flotação por ar dissolvido ou floco flotação (FF).

Solução Aquaflot
A Aquaflot desenvolve pesquisas nessa área com resultados eficientes já comprovados. Uma ETAR 1500 instalada em uma embarcação, tem capacidade para tratar 1500 L/hora de água contaminada com óleos e graxas. A grande vantagem dos processos de flotação é a reduzida área ocupada. Isso é possível por possuir uma taxa de aplicação muito elevada. Taxa de aplicação é medida em m/hora; ou seja, é a quantidade de metros cúbicos tratados em uma hora por uma unidade de área. Isso quer dizer que o processo de flotação é muito rápido e que permite ocupar uma área bastante restrita e mesmo assim com grande capacidade de tratamento.